Cláudio Thomaz Lobo Sonder

(1 opinião)

Endereço: Rua Elias Cutait 325 - Sao Paulo, SP - Código Postal: 05672020

Telefone: (11) 30311468, (11) 30314128, (11) 38154703

Opiniões sobre Cláudio Thomaz Lobo Sonder (1)

1 opinião sobre Cláudio Thomaz Lobo Sonder Nota 5 de 5

Rota de Sucesso

Denuncia!!

Tenho certeza que esse assunto é de seu interesse, porque a falta de ação poderá fazer regredir o trabalho que vossa senhoria vem com muita dedicação desenvolvendo para o bem da empresa Suzano Papel e Celulose.
Venho em nome de mais de 200 pais de família e em solidariedade a mais de 1.000,00 pessoas vítimas dependentes e também em nome de toda região que se encontra a unidade Suzano Papel e Celulose no extremo sul da Bahia.

Viemos informar a vossa senhoria que antes de constituir as empresas, éramos funcionário da empresa coopercarga (log 10), na escala de 4x2, em cumprimento do decídio do sindicato de Itabuna (sindita), quando no próximo decídio, que iniciou no mês de março de 2013 e finalizou em setembro do mesmo ano, ficou decidido uma escala de 3x3 além de benefícios como plano de saúde, décimo terceiro, férias, ticket alimentação, seguro de vida, apoio sindical.
Tínhamos uma vida estabilizada, cabia planejamentos, descanso, lazer.
Três meses depois a Suzano fez uma reunião com todos funcionários da coopercarga (log 10). Informando, que a Coopercaga estaria saindo da região e planejava passar os caminhões para os funcionários que quisessem, através de um projeto chamado, Rota de Sucesso, neste projeto que teria um total de 71 frotas ficando em média 3 pessoas por frota, tendo hoje uma média de 207 pessoas envolvidas, onde quem não aderisse ao projeto, ficaria desempregado na região, pois foi claramente dito pelo diretor do programa (O senhor Frederico) que não haveria mais oportunidade de emprego de carreteiro na região pois não iria vir nenhuma empresa para substituir a coopercarga (log10).
Para nos induzir, a aderir ao projeto a Suzano trouxe vários diretores da Coopercarga, para contar suas histórias de vidas e de sucesso, como incentivo e influencia para fazermos acreditar que iriamos ter sucesso como eles, nos fazendo acredita, que seria o projeto dos sonhos, que iriamos ser bem sucedidos trazendo assim melhores condições de vida a nossas famílias; tivemos várias palestras com psicólogo, instrutor da Fabet, empresários bem sucedidos no ramo de transporte, gerente da Movesa (Scania) Fornecedores de pneus, peças e serviços, sempre voltadas a nos convencer que a melhor opção era aderir ao projeto.
Ludibriados pela chance de ingressar como empresários e também sem opções de garantir o sustento da família, já que toda nossa estrutura é aqui na região, embarcamos neste projeto. Onde a Suzano fez um check list superficial das frotas, logo depois a própria exigiu que fizéssemos manutenção preventiva, condenando várias peças ficando o prejuízo por nossa conta, a partir daí, as coisa foram ficando mais difíceis.
Foram abertas três empresas no nosso nome, uma na Bahia outra em Minas Gerais e outra no Espirito Santo, a de Minas e Espírito Santos desconhecemos totalmente, não sabemos nada a respeito, nunca fomos no local e tivemos que assinar o documento de abertura das mesmas. Não tendo conhecimento na área jurídica, acreditamos que tinha de ser desta forma, sendo a Suzano uma empresa multi nacional, seguimos cada passo orientado por ela, onde o projeto já veio com contabilidade, manutenção, posto de combustível, distribuidores de peças, pneus e serviços indicados pelos criador do programa.
Durante todo tempo o diretor do programa nos dizia que o contrato de trabalho chegaria dentro de três a cinco dias, mesmo sem ele fomos obrigados a prestar serviços, sendo pressionados pelo diretor que sempre questionava nos tomar o caminhão se não obedecêssemos.
O preço do frete foi alterado vindo a diminuir por várias vezes o valor do km rodado, além de colocar várias dificuldades para não conseguirmos ganhar dinheiro, como: exigência do peso do frete e metragem da carga (mesmo pagando por quilômetro rodado), nos fazendo trabalhar exaustivamente, com cargas horárias que ultrapassava 36 horas diretas de trabalho, nos trazendo problemas na coluna, risco a própria vida... mas o valor que recebíamos por km, nunca foi suficiente para pagar as despesas do caminhão, nos trazendo dividas altíssimas, uma vez que um caminhão deste porte tem muitas despesas, isso nos deixou numa situação de desespero, já que a Suzano, dificultou nosso acesso a ela, nos impedindo de buscar com ela uma solução, ficamos numa situação de total abandono e na luta desesperada para sanar as dívidas através do trabalho, nos fez adquirir mais.
Com os constantes protestos das empresas que nos fornecia peças, os bancos tirou nossos créditos, nos levando a tirar dinheiro de nossas contas particulares para sanar dividas das empresas, chegando até faltar o alimento para nossas famílias, nos trazendo mais desespero, constrangimento diante da família, onde ficamos e estamos todos psicologicamente abalados.
Conversando com o advogado, Descobrimos que o contrato de compra e venda do veículo, só dava direitos a Suzano (unilateral), sendo que a mesma, deixou estipulado que na clausula 5.1 do contrato de uso exclusivo da promitente vendedora criadora e contratante do Programa Rota de Sucesso, onde devolvendo o caminhão, não tínhamos direito a nada, saíamos piores que, quando entramos, levando conosco as dívidas que contraímos prestando serviços a mesma.
Não tendo condições de continuar prestando serviços, tivemos que parar no dia 03 de novembro de 2014, onde a mesma em um ato de tentar corrigir a falta de contrato, nos forneceu um, em 17 de novembro de 2014 as 08:00:00 horas, exigindo judicialmente a retomada da prestação de serviços, (em anexo) (além de um processo feito pela mesma que ficou em tramitação na comarca de Mucuri...) mas logo depois, que estávamos trabalhando, a mesma reincidiu verbalmente o contrato de dez das empresas componentes do programa, os tratando diferenciadamente do restante do grupo, chegando a chamar reforço policial sem motivo para os mesmos.
As 10 (dez) empresas sofreram retaliações; ficaram paradas a pedido da Suzano do dia 09 de dezembro de 2014 ao dia 15 de janeiro de 2015 a mesma alegou, que queria as chaves das frotas e que os componentes das mesmas estariam simplesmente dispensados do projeto, com toda dívida gerada, mas sem nenhum ressarcimento, isso gerou por parte das 10 empresas parada pela Suzano uma notificação judicial que segue em anexo. Depois da notificação a mesma nos intimou a retornar imediatamente ao trabalho, não arcando com os prejuízos das empresas parada por ela
As demais empresas a Suzano melhorou minimamente, pagando parte de suas contas e parcelando as, desta forma a mesma confessa o próprio erro, mas puniu severamente aquela minoria, por estarem tentando sair de uma situação escrava, que a mesma criou.
O contrato só nos foi entregue em 17 de novembro de 2014 as 08:00:00 horas, como descrito acima.
Durante todo o ano de 2014 não recebemos horas parada em filas.
Nunca foi nos solicitado reunião para discutir preço de quilômetro; os valores nunca foram suficientes para prestarmos um serviço de qualidade e segurança.
A Suzano sempre determina os preços dos quilômetros contando com o nosso máximo vinte e quatro horas por dia, dessa forma, a mesma nos obriga a desrespeitar as leis Brasileiras em relação a velocidade nas rodovias, excesso de peso das cargas, excesso da jornada de trabalho. Etc. tudo isso contribuiu e contribui muito para os muitos acidentes que sofremos desde o início do projeto; ficando parados uma média de 120 dias (4 meses) sem nenhum ganho extra.
Nesta data frotas paradas por acidente e queimada por causa do excesso de jornada até mesmo para as máquinas (as frotas paradas por acidente são 12, 13, 29, 30, 51 e 65 as queimadas são: 01, 11, 16) além das frotas paradas por falta de condições financeira para manutenção.
As frotas hoje tem um gasto médio de R$ 32.000,00 com manutenção mensal, além dos altíssimos preços das prestações dos caminhões, impostos parcelados até o ano de 2.021 (sendo que o contrato com a Suzano se encerra em 2.018) com parcelamentos médio mensal de R$ 900,00 além dos parcelamento nas compras de pneus, fueiros e alongamentos feito pela mesma para usarmos nas frotas em benefício da mesma em madeiras maiores que os padrões originais das carretas de fábrica, que já vem descontados no pagamento de cada empresa. Isso também faz crescer e muito nossas dívidas.
O frete nunca foi aumentado pela mesma, mas os preços das peças e serviços não param de aumentar piorando ainda mais para os componentes do rota de sucesso, para seus dependentes e os seus fornecedores e consequentemente para toda região.
Em dois anos nesse projeto, contraímos uma dívida mínima de R$ 80.000,00 por empresa participante, e como se não fosse o suficiente a mesma está nos coagindo, bloqueando as frotas pouco a pouco para nos fazer assinar outro contrato, que é bem pior que o atual, bem provavelmente para esconder possíveis desvios dos administradores desta unidade, isso deixando claro para os componentes desse projeto a má fé dos administradores da Suzano Papel e Celulose da Bahia ao criar esse projeto, quando o mercado de celulose segue crescendo, a mesma usa nossas empresas como depósitos de dividas mas essa mantém o seu sucesso absoluto no mercado.
Estamos nos contendo e muito, porque acreditamos que a central (Suzano São Paulo) não sabe de TUDO que está se passando na unidade Bahia, talvez apenas parte que favorece apenas a administração daqui
Não queremos manchar o nome desta que sabemos que é conceituada no ramo que exerce, mas necessitamos de uma medida extremamente urgente, para que isso não aconteça.
Me disponho a esclarecer, provar, todas as palavras escrita nesse e suponho que uma auditoria feita pela central Suzano Papel e Celulose na unidade da Bahia, CONSULTANDO os envolvidos nesse projetos, sem acompanhamento de ninguém da administração da Bahia, para não se sentirem coagidos.

Para mais rotadesucesso@gmail.com
Gratos!!

Categorias